Muito sol, nada de nuvens e poucos ventos. Temperatura por volta dos 20º.
Pros kiwis isso é verão com "v" maiúsculo.
Sexta fui procurar academias e depois caminhar, e a praia estava LOTADA, sexta à tarde.
Fico pensando que tem muita gente tão à toa quanto eu.
Hoje, domingo, saímos por volta de meio dia rumo à feira para comprar pimentões.
Como a feira fica do lado da praia, já levamos toalha e protetor solar, compramos uns sushis (que tal almoçar sushi na praia?) e fomos.
Como era de se esperar, as ruas estavam cheias e a praia então, nem se fala.
Aquela multidão de gente MEGA branca (aqui eu sou morena) esparramada na areia, tomando aquele sol de meio dia na cara, provavelmente sem protetor solar.
Confesso que isso me deixa um pouco chocada... especialmente porque aqui a camada de ozônio é lenda.
Enfim, a pele é deles... e a minha, ainda que com protetor, parece que ficou meio ardida.
Lá pelas tantas o Guilherme inventa que vai entrar na água.
Foi até a água e voltou, sem coragem.
5 minutos depois ele disse novamente que ia entrar.
E entrou!
Hora que ele mergulhou eu até arrepiei, só de me imaginar fazendo o mesmo.
Até chegar aqui eu achava que água fria era de Cabo Frio, Pirenópolis, Chapada dos Veadeiros...
Agora tudo mudou.
Pra provar que dessa vez ele REALMENTE entrou, taí a foto (nesse passeio não levamos a câmera power do Guilherme, então as fotos deste post foram tiradas no iphone... exercitem a imaginação na hora de ver as fotos!):
Quando estávamos voltando, perto do lugar onde acontece a feira (que já tinha acabado), tava rolando um evento da comunidade escocesa (St. Andrews Day) e ia começar, naquele momento, uma apresentação de gaita de fole, com o cara vestido a caráter e tudo mais.
O cara que tá tocando é esse de lado, na frente do palco. Ele ficava andando de um lado pro outro enqto tocava |
Adoooooro gaita de fole. Ao vivo então, é uma experiência.
Lindo, lindo, lindo!
Sentamos na grama, ouvimos 2 músicas e continuamos a volta.
Mais cedo, quando passamos na feira, comentei com o Guilherme que tinha visto uma barraquinha vendendo churros. Não consegui ver se era realmente churros como a gente conhece, então na volta mostrei pra ele onde era e fomos lá ver que negócio era aquele.
Constava lá que churros eram "south american donuts" (donuts sul-americanos) e o Guilherme logo disse:
- Aposto que esse cara é brasileiro.
Diálogo que se seguiu:
Guilherme:
- You probably speak portuguese, right? (você provavelmente fala português, certo?)
Cara do dread:
- Yes.
Guilherme:
- Então me vê um churros aí...
O cara deu uma risada e ficamos lá um tempo conversando com ele. O nome dele é Júlio, veio do Espírito Santo e já está aqui na NZ há uns 4 anos (1 ano em Wellington). Gente boa! Chamou a gente pra ir pra praia mais tarde, mas acho que nosso tempo de praia por hoje já deu...
Ah! E o churros (o churros ou oS churros? Fica a dúvida) que ele vende é UMA DELÍCIA!! Tem recheio de doce de leite e de chocolate. Muito bom!
Short, regata e churros. Isso é onde mesmo? |
Chegando em casa, para finalizar a aventura de hoje: terremoto!!
Foi fraco, mas demorou um pouco pra passar. E mesmo depois de parar, fiquei sentindo uma vertigem por um tempo (igual à que senti em Goiânia quando teve um terremoto recentemente).
Não tremeu, como a gente geralmente vê em filmes, mas deu pra ver o prédio deslizando horizontalmente... e ele desliza BASTANTE!
Acho que treme é quando o terremoto é mais intenso, não sei.
Sei que não senti nem um pouquinho de medo e nem fiquei assustada.
Meu 1º terremoto neozelandês!!
Deus queira que sejam todos sempre assim suaves.
Daqui a pouco vamos sair de novo pra comer um Fish & Chips (ainda vou fazer um post sobre fish & chips), provavelmente na praia.
Desculpa aí...
:D
Bom domingo pra vocês!