sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Enfim, Nova Zelândia!

Pois é meu povo... cá estou.
Diante da curiosidade geral, primeiramente peço desculpas pela demora em dar notícias: é que os últimos dias não foram fáceis.
Vamos aos fatos.

Minha viagem durou exatas 35 horas, entre sair de Goiânia e chegar em Auckland (e depois mais 1 hora até Wellington, só que no dia seguinte).
Passei o dia num hotel em Guarulhos, já que cheguei lá às 9h30 e meu voo pra Buenos Aires só sairia às 22h.
Às 18h voltei pro aeroporto e, quando fui fazer o check-in, já me avisaram que o voo estava com um atraso MÍNIMO de 2 horas, e por causa disso as Aerolineas Argentinas me pagaram um jantar ótimo.
Nesse momento cheguei a QUASE sentir uma simpatia pelos argentinos, mas logo passou...
A partir das 23h, virou uma bagunça.
Na mesma hora que o voo constava como confirmado para 23h45, aparecia que não havia previsão e que os passageiros deveriam contactar a companhia aérea.
Mas cooooomo achar alguém das Aerolineas se o guichê estava fechado?
A cada 5 minutos mudava no painel o portão de embarque e cada pessoa que pedíamos informações nos dizia um horário diferente de chegada do avião.
Enfim... embarcamos 1 da manhã sem saber se perderíamos o próximo voo.

Chegando na Argentina, foi uma loucura. Saímos correndo pelo aeroporto com o pessoal da cia aérea nos apressando (eu ACHO que estavam nos apressando pelas caras de desespero e pelos gestos de "vaaaaammo cambada", porque sinceramente... não consegui entender lhufas do que eles falavam).
Todos já estavam no avião só esperando por nós, já com 1 hora de atraso.

Ok... dentro do avião... problema resolvido.
Foi o que eu pensei.

14 horas depois, Auckland.
Meio tensa com a imigração (por causa do que o Guilherme passou) cheguei no guichê. A única coisa que me perguntaram foi o que eu estava vindo fazer no país.
Respondido, carimbaram meu passaporte e pronto...
Corri pra pegar minhas malas.
Esperei, esperei...
723 malas passaram pela esteira e nada das minhas.
O pessoal indo embora, as mesmas malas na esteira e NADA das minhas.
Pensei: não é POSSÍVEL que isso está acontecendo!
Mas estava.

E lá fui eu, junto com outra brasileira, reportar o extravio de nossas bagagens.
Confesso que o que mais me preocupava nesse momento era o Guilherme lá de fora, vendo todo mundo sair menos eu.
A gente ouve sempre falar de extravio de bagagens, e que elas acabam sendo encontradas.

Ok, em Auckland, só com a roupa do corpo, mas com o mariiiiido!
Foi um alívio revê-lo depois de 2 meses e meio!
Pai, mãe, Helena: realmente a "tv" engorda!
hehehehehe
A gente sempre falava pra ele, via skype, que ele estava com o rosto gordinho, mas é só impressão mesmo.
Então não venham me dizer que eu estou gorda, hein?
:P

Ficamos num hotel lindo em Auckland, onde tiramos umas fotos (que estão no iphone do Guilherme, então mais tarde coloco aqui).
Primeiras impressões sobre a NZ: que é tudo muito limpo e organizado, que tem MUITO estrangeiro, que é TUDO diferente (as construções, as plantas, os carros com os volantes do lado errado e, claro, a mão inglesa) e que é frio. Um frio diferente do que acontece de vez em quando em Goiânia. Não sei explicar ao certo.

Segunda-feira pegamos o avião pra Wellington e, chegando aqui, fomos passear de conversível hehehe
Fomos ao supermercado (detalhe: limão a $19,80 o kg e kiwi a $2,00 um saco com uns 15) e depois subimos o Monte Victoria.

Andando na contramão :D
Aqui, morar no morro é assim...
Essa é pra minha mãe, que adora casas assim





Lá em cima tem um mirante que dá uma visão espetacular de Wellington. O problema é que tava ventando horrores, um vento que parece q vinha diretinho do polo sul.
Enquanto meus lábios ainda não tinham adormecido, fiz umas fotos:

Wellington
Olha que delícia! A gente mora bem em cima de uma mega falha geológica! :D
O porto
O aeroporto. Repare onde começa e onde termina a pista de pouso.
É ou não é bem Senhor dos Anéis??
Guilherme todo orgulhoso de seu conversível dourado
Dia seguinte, terça-feira, ainda nada de malas.
Pra me distrair (eu acho), depois do trabalho do Guilherme fomos dar uma volta pela cidade, passando pelo porto.
Detalhe é que aqui a maioria das pessoas trabalha até umas 17h30, e depois disso saem todos pra aproveitar o resto do dia, pegar um sol e tudo mais (até porque aqui só anoitece lá pelas 19h30).

Predinho simpático

Chegando no porto


Museu Te Papa




Essa arraia passou do nosso lado e tinha mais de 1 metro de envergadura
Quarta-feira de manhã... desespero total da minha parte.
E eis que toca o telefone do Guilherme.
Acharam minhas malas!!!
Fiquei tão feliz quando elas chegaram que o Guilherme fez questão de registrar o momento:

Só alegria!
Quarta à tarde, depois que o Guilherme saiu do trabalho, fizemos uns sanduíches, pegamos um refrigerante e saímos pra passear. Pegamos a estrada que vai contornando o mar... saca só o visual:





Então encontramos esse parquinho e paramos pra lanchar:







Do lado do parque, o mar:


Tinha até uns loucos praticando kitesurf


Fotos da praia em si, de perto, fico devendo. Tava um vento glacial, insuportável. Corri pra dentro do carro, que tava quentinho, e continuamos nosso passeio até um outro cantinho bem legal e com bem menos vento:




Água transparente é isso aí
E foram assim meus 3 primeiros dias em Wellington.
A vontade que dá é de parar a cada 10 metros pra tirar uma foto. Tudo é muuuuuuuuito bonito.
Desde ontem estou fazendo uma super arrumação, desfazendo malas, rearranjando umas coisas aqui em casa. Agora há pouco terminei de arrumar a casa, então semana que vem quero começar a conhecer a cidade melhor, andar por aí, visitar o Te Papa... coisa pra fazer é o que não falta.
Novidades a qualquer momento, diretamente do outro lado do planeta.
Abraços e beijos a todos e deixem comentários contando as novidades por aí.

4 comentários:

  1. Museu "Te Papa" foi sacanagem, hein!!!

    Hahahaha!
    Valeu pelo post! Agora sim!!!

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  2. Tia Claudia, Boa sorte na nova empreitada, mudar pra tão longe não é fácil, se adaptar às culturas, à língua (apesar de eu não ter tido muito esse problema), à comida, à saudade e principalmente às pessoas. Mas é muito bom, especialmente quando tá com alguém que a gente gosta e com a internet rápida e barata tudo fica mais fácil.

    O mundo é nosso, e qualquer coisa que precisar aqui do hemisfério norte é só falar. Grandes abraços e nada de ficar chorando pelos cantos com saudade de Goiânia.. LOL.

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  3. Amiga desnaturadaaaa!Achei que vc tivesse sido extraviada,esperei por um emailzinho e nada(pensei que aquela cartomante tinha errado o transpote e a idade! rsrsrs
    Mas que bom que vcs estão juntos novamente e que tudo acabou bem. Agora é só sentir saudades :(
    bjoks
    Aline

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  4. Claudinha, como é longe... Muita sorte para vocês aí. Falei com sua mãe e eu e minha mãe vamos dando uma forcinha por aqui. Beijos.

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